Trip de Surf para Baía Formosa é destaque no Diário do Nordeste
A baixa temporada de surf já iniciou no Ceará. Se para alguns isso é uma má notícia, para outros é um esperado período do ano em que os amantes do esporte dos reis polinésios aproveitam para explorar outros picos de surf no Nordeste que tradicionalmente bombam altas ondas nesse período, como Baía Formosa.
Confira essa reportagem que foi encartada hoje, 10/07, no Diário do Nordeste, relatando a trip recentemente protagonizada pelo veterano do surf cearense Cardoso Júnior em companhia do repórter fotográfico Natinho Rodrigues e do repórter que vos fala, George Noronha.
Reportagem na íntegra e sem cortes…
Na aventura radical dessa semana embarcamos em uma viajem para um dos paraísos do surf nordestino mais visitados por cearenses durante a baixa temporada de surf no estado, Baía Formosa, município potiguar que possui alguns dos principais picos de surf do país. Então prepare-se para embarcar em uma típica viajem de surf que já se repete a quatro gerações de surfistas alencarinos.
“Tá estressado? Vai surfar!”. Quem nunca viu ou ouviu essa frase? Contudo, quer ver um surfista estressado é quando acaba a temporada de ondas. E a única solução pode ser resumida em mais uma célebre frase: Se a montanha não vem a Maomé, Maomé vai à montanha.
E é isso o que um considerável número de surfistas cearenses faz quando os “verdes mares bravios” adormecem e as ondas cessam. Eles viajam em direção ao sul em busca das ondas. Desde que o surf surgiu no Ceará que esse tipo de comportamento se repete todo ano.
Mês de julho é sinônimo de viajem de surf.
Planejando uma viagem rápida de surf
Nossa aventura começou ainda na Av. Beira Mar, assistindo a um pôr do sol incrível e saboreando um açaí com o veterano do surf cearense Cardoso Júnior. Enquanto falávamos sobre as viagens de surf daquele tempo, ele propôs que fôssemos a Baía Formosa, município do litoral sul do Rio Grande do Norte, que durante essa época do ano recebe boas ondulações vindas de sudeste, que devido ao posicionamento geográfico do Ceará, não atingem a nossa costa. Então a partir dali passamos a monitorar as previsões de ondulações através de sites especializados na internet. Seria uma viagem rápida, de apenas três dias e duas noites, e dentro dessas condições, tem-se de otimizar o curto tempo. Imagina só, viajar 656 km e as ondas não estarem boas?
Logo que as previsões começaram a apontar a chegada de uma boa ondulação no litoral do Rio Grande do Norte, arrumamos as malas e programamos a viagem para chegarmos dois dias antes do ápice do swell. Partimos ainda de madrugada. Com isso evitamos o trânsito de Fortaleza e Região Metropolitana. Quando o sol nasceu já estávamos próximo do município de Aracati fazendo a primeira parada em Mossoró, dentro do Rio Grande do Norte, onde tomamos café e abastecemos o carro. Depois de uma parada de cerca de 30 min. voltamos para a estrada tratando logo de entrar em contato com nossos amigos locais de BF via facebook móvel e descobrimos que o mar realmente estava subindo. Então, depois de 650 km e sete horas e meia de viagem chegamos ao nosso destino. Ainda era meio dia e tínhamos tempo de almoçar, nos alojarmos, descansar um pouco da viagem e ainda surfar boa parte da tarde. Mas o surf tem sua própria lógica e para um surfista, não há nada mais importante do que aproveitar as ondas ao máximo. Então fomos direto para a praia do Pontal, o principal pico de surf do município potiguar de Baía Formosa. Naturalmente, a parte do almoço e da acomodação ficou para depois do surf, isto é, logo que o sol se pôs.
O dia seguinte seria determinante para o planejamento do grande dia, o dia “daquelas ondas”, quando o swell atingiria seu maior tamanho, segundo as previsões, proporcionando o melhor dia de surf.
Como sempre, o primeiro a entrar no mar foi o Cardoso. Apesar de ter mais tempo de surf do que a maioria dos surfistas da atualidade têm de vida, Cardoso Júnior mostrou porque ainda hoje, continua sendo um frequentador dos pódios cearenses e nordestinos, mostrando disposição e vitalidade de um verdadeiro garoto.
O ataque começou nas ondas do Pontal, que na opinião de grandes nomes do surf brasileiro, é um dos melhores picos do Brasil. Às seis da manhã já estávamos na água em um mar convidativo, já que a maré cheia cobria todas as pedras que são responsáveis pela reconhecida qualidade dessas ondas.
Por volta das nove horas o mar começou a ficar lotado de surfistas. Era a hora de sair e deixar os locais aproveitarem o seu tesouro. Depois de um café da manhã tipicamente nordestino, seguimos para outra famosa praia deste município conhecida como Point Secret. Ao contrário do Pontal, no Point o fundo é de areia e por oferecer ótimas condições de treino e ser um pouco mais afastada do centro do município, é a praia preferida pelos principais surfistas da região como o atual vice- campeão brasileiro de surf profissional, o atleta Alan Jones,natural de Baía Formosa. Após alguns tubos e ótimas ondas a equipe encerrou o monitoramento de mais uma praia.
Na sequência foi a vez de analisar outras ondas. Visitamos a praia do Porto e do Picão e depois fomos conferir as praias do Mar Aberto, do Bacupari e do Farol. Em todas as praias poderíamos pegar ótimas ondas, mas optamos por voltar para o Pontal, pois, a qualidade dessa onda é sem igual.
No terceiro e principal dia, assim como as previsões anunciavam, as ondas quebraram perfeitas e com cerca de um metro e meio de tamanho durante todo dia. O Pontal nos deu um verdadeiro presente e não víamos motivos para sairmos de lá e irmos para as outras praias. Enquanto aqui em Fortaleza não tinha nada de surf, estávamos surfando ondas de qualidade internacional em um dia que lembraremos para o resto de nossas vidas. Aquele que seria o último dia, acabou tornando-se o “ Dia D da viagem” e após três exaustivas sessões de surf, finalizamos o projeto apreciando o pôr do sol, relembrando do dia em que, à luz de um entardecer desse mesmo sol, havíamos combinado aquela viagem que remontava os primórdios do surf cearense e que se repete a quatro gerações dando claros sinais de que várias outras gerações irão repetir esse mesmo ritual de caça as ondas durante esse período do ano, justificando o comportamento nômade de todos os amantes do esporte dos reis polinésios.
Até o caroço
Mesmo tendo combinado que voltaríamos ao término do terceiro dia, resolvemos ficar mais uma noite e aproveitar as boas ondas que ainda quebrariam no dia seguinte.
Após mais um surf cedinho no Pontal, arrumamos as malas e pegamos a estrada. Mas, naturalmente, não poderíamos passar tão próximo de outro incrível destino do surf nordestino sem dar ao menos uma breve conferida nas ondas da Pipa outro paraíso do surf nordestino encravado no litoral sul potiguar. Mas essa história vai ficar para um outro domingo, onde estarei mostrando outras praias do litoral nordestino que apesar de um pouco mais longe do Ceará, também são destinos bem procurados pelos surfistas destas plagas durante esse período, como as praias de Porto de Galinhas, em Pernambuco, Praia do Francês em Alagoas, chegando até as fortes ondas da Bahia.
E aí? Vamos nessa?
Um pouquinho de história
Segundo o veterano do surf cearense Cardoso Júnior, as viagens de surf durante o mês de julho, que se estendem até agosto e setembro, eram tão comuns há 30 anos atrás, quanto são agora. A diferença era que, no seu Fiat 147 do início da década de 1980, ele levava 12h de viagem, já que as estradas não eram tão boas como são hoje. Ele se lembra inclusive que nas primeiras viagens a estrada que separa o município de Baía Formosa da BR-101 ainda era de carroçal e só veio a ser asfaltada durante a década de 1990.
Cardoso Júnior coleciona vários títulos em sua carreira. Dentre eles estão o de Campeão Cearense nas categorias Mirim, Open e recentemente na categoria Master.
Atualmente, ele é o melhor cearense no rankin brasileiro da categoria Master com grandes possibilidades de representar o Brasil no mundial dessa categoria agora no mês de agosto.
Pioneirismo
Durante os dias em que estive no município potiguar de Baía Formosa tive a oportunidade de conversar com Ronaldo Barreto, a lenda do surf potiguar que foi, junto com seu conterrâneo Felipe Dantas, os primeiros a surfar as ondas do Pontal.
Segundo Ronaldo, no início da década de 1970 o surf em Baía Formosa era só na Praia do Mar Aberto. A cerca de quinhentos metros do Pontal, ficava uma praia que todos percebiam que rolava altas ondas, mas ninguém tinha coragem de surfá-las. Era o Pontal, lugar temido pelos pescadores pelo risco que suas pedras representavam às embarcações e que também acreditava-se ser local infestado de tubarões.
Ele nos conta que um certo dia, lá pelos idos de 1974, vendo aquelas ondas quebrarem perfeitas sem ninguém para surfá-las, ele e o amigo Felipe Dantas resolveram desafiar todos os mitos e lendas e surfaram pela primeira vez as ondas do Pontal.
“Na hora eu pensei: ‘seja o que Deus quiser’ e entrei no mar mesmo sentindo um pouco de medo”, relatou Ronaldo com um olhar perdido no horizonte, como que se transportando ao passado.
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Ao Hotel e Pousada Chalemar
SAIBA MAIS
A alta temporada de surf no Ceará vai de meados de novembro até maio;
A baixa temporada vai de junho e vai até outubro.
Swell – Ondulação formada por tempestades em alto mar. As ondas formadas por ondulações de swell são as preferidas pelos surfistas, pois, formam as maiores ondas. Também é popularmente conhecido como ressaca do mar.
LINK PARA A MATÉRIA ORIGINAL DO DIÁRIO DO NORDESTE
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1008832
Por George Noronha
W. Noronha Comunicação Ltda.
+55 85 9685.1000
+55 85 9121.4613
+55 85 8762.1363
http://blogs.diariodonordeste.com.br/manobraradical/
A baixa temporada de surf já iniciou no Ceará. Se para alguns isso é uma má notícia, para outros é um esperado período do ano em que os amantes do esporte dos reis polinésios aproveitam para explorar outros picos de surf no Nordeste que tradicionalmente bombam altas ondas nesse período, como Baía Formosa.
Confira essa reportagem que foi encartada hoje, 10/07, no Diário do Nordeste, relatando a trip recentemente protagonizada pelo veterano do surf cearense Cardoso Júnior em companhia do repórter fotográfico Natinho Rodrigues e do repórter que vos fala, George Noronha.
Reportagem na íntegra e sem cortes…
Na aventura radical dessa semana embarcamos em uma viajem para um dos paraísos do surf nordestino mais visitados por cearenses durante a baixa temporada de surf no estado, Baía Formosa, município potiguar que possui alguns dos principais picos de surf do país. Então prepare-se para embarcar em uma típica viajem de surf que já se repete a quatro gerações de surfistas alencarinos.
“Tá estressado? Vai surfar!”. Quem nunca viu ou ouviu essa frase? Contudo, quer ver um surfista estressado é quando acaba a temporada de ondas. E a única solução pode ser resumida em mais uma célebre frase: Se a montanha não vem a Maomé, Maomé vai à montanha.
E é isso o que um considerável número de surfistas cearenses faz quando os “verdes mares bravios” adormecem e as ondas cessam. Eles viajam em direção ao sul em busca das ondas. Desde que o surf surgiu no Ceará que esse tipo de comportamento se repete todo ano.
Mês de julho é sinônimo de viajem de surf.
Planejando uma viagem rápida de surf
Nossa aventura começou ainda na Av. Beira Mar, assistindo a um pôr do sol incrível e saboreando um açaí com o veterano do surf cearense Cardoso Júnior. Enquanto falávamos sobre as viagens de surf daquele tempo, ele propôs que fôssemos a Baía Formosa, município do litoral sul do Rio Grande do Norte, que durante essa época do ano recebe boas ondulações vindas de sudeste, que devido ao posicionamento geográfico do Ceará, não atingem a nossa costa. Então a partir dali passamos a monitorar as previsões de ondulações através de sites especializados na internet. Seria uma viagem rápida, de apenas três dias e duas noites, e dentro dessas condições, tem-se de otimizar o curto tempo. Imagina só, viajar 656 km e as ondas não estarem boas?
Logo que as previsões começaram a apontar a chegada de uma boa ondulação no litoral do Rio Grande do Norte, arrumamos as malas e programamos a viagem para chegarmos dois dias antes do ápice do swell. Partimos ainda de madrugada. Com isso evitamos o trânsito de Fortaleza e Região Metropolitana. Quando o sol nasceu já estávamos próximo do município de Aracati fazendo a primeira parada em Mossoró, dentro do Rio Grande do Norte, onde tomamos café e abastecemos o carro. Depois de uma parada de cerca de 30 min. voltamos para a estrada tratando logo de entrar em contato com nossos amigos locais de BF via facebook móvel e descobrimos que o mar realmente estava subindo. Então, depois de 650 km e sete horas e meia de viagem chegamos ao nosso destino. Ainda era meio dia e tínhamos tempo de almoçar, nos alojarmos, descansar um pouco da viagem e ainda surfar boa parte da tarde. Mas o surf tem sua própria lógica e para um surfista, não há nada mais importante do que aproveitar as ondas ao máximo. Então fomos direto para a praia do Pontal, o principal pico de surf do município potiguar de Baía Formosa. Naturalmente, a parte do almoço e da acomodação ficou para depois do surf, isto é, logo que o sol se pôs.
O dia seguinte seria determinante para o planejamento do grande dia, o dia “daquelas ondas”, quando o swell atingiria seu maior tamanho, segundo as previsões, proporcionando o melhor dia de surf.
Como sempre, o primeiro a entrar no mar foi o Cardoso. Apesar de ter mais tempo de surf do que a maioria dos surfistas da atualidade têm de vida, Cardoso Júnior mostrou porque ainda hoje, continua sendo um frequentador dos pódios cearenses e nordestinos, mostrando disposição e vitalidade de um verdadeiro garoto.
O ataque começou nas ondas do Pontal, que na opinião de grandes nomes do surf brasileiro, é um dos melhores picos do Brasil. Às seis da manhã já estávamos na água em um mar convidativo, já que a maré cheia cobria todas as pedras que são responsáveis pela reconhecida qualidade dessas ondas.
Por volta das nove horas o mar começou a ficar lotado de surfistas. Era a hora de sair e deixar os locais aproveitarem o seu tesouro. Depois de um café da manhã tipicamente nordestino, seguimos para outra famosa praia deste município conhecida como Point Secret. Ao contrário do Pontal, no Point o fundo é de areia e por oferecer ótimas condições de treino e ser um pouco mais afastada do centro do município, é a praia preferida pelos principais surfistas da região como o atual vice- campeão brasileiro de surf profissional, o atleta Alan Jones,natural de Baía Formosa. Após alguns tubos e ótimas ondas a equipe encerrou o monitoramento de mais uma praia.
Na sequência foi a vez de analisar outras ondas. Visitamos a praia do Porto e do Picão e depois fomos conferir as praias do Mar Aberto, do Bacupari e do Farol. Em todas as praias poderíamos pegar ótimas ondas, mas optamos por voltar para o Pontal, pois, a qualidade dessa onda é sem igual.
No terceiro e principal dia, assim como as previsões anunciavam, as ondas quebraram perfeitas e com cerca de um metro e meio de tamanho durante todo dia. O Pontal nos deu um verdadeiro presente e não víamos motivos para sairmos de lá e irmos para as outras praias. Enquanto aqui em Fortaleza não tinha nada de surf, estávamos surfando ondas de qualidade internacional em um dia que lembraremos para o resto de nossas vidas. Aquele que seria o último dia, acabou tornando-se o “ Dia D da viagem” e após três exaustivas sessões de surf, finalizamos o projeto apreciando o pôr do sol, relembrando do dia em que, à luz de um entardecer desse mesmo sol, havíamos combinado aquela viagem que remontava os primórdios do surf cearense e que se repete a quatro gerações dando claros sinais de que várias outras gerações irão repetir esse mesmo ritual de caça as ondas durante esse período do ano, justificando o comportamento nômade de todos os amantes do esporte dos reis polinésios.
Até o caroço
Mesmo tendo combinado que voltaríamos ao término do terceiro dia, resolvemos ficar mais uma noite e aproveitar as boas ondas que ainda quebrariam no dia seguinte.
Após mais um surf cedinho no Pontal, arrumamos as malas e pegamos a estrada. Mas, naturalmente, não poderíamos passar tão próximo de outro incrível destino do surf nordestino sem dar ao menos uma breve conferida nas ondas da Pipa outro paraíso do surf nordestino encravado no litoral sul potiguar. Mas essa história vai ficar para um outro domingo, onde estarei mostrando outras praias do litoral nordestino que apesar de um pouco mais longe do Ceará, também são destinos bem procurados pelos surfistas destas plagas durante esse período, como as praias de Porto de Galinhas, em Pernambuco, Praia do Francês em Alagoas, chegando até as fortes ondas da Bahia.
E aí? Vamos nessa?
Um pouquinho de história
Segundo o veterano do surf cearense Cardoso Júnior, as viagens de surf durante o mês de julho, que se estendem até agosto e setembro, eram tão comuns há 30 anos atrás, quanto são agora. A diferença era que, no seu Fiat 147 do início da década de 1980, ele levava 12h de viagem, já que as estradas não eram tão boas como são hoje. Ele se lembra inclusive que nas primeiras viagens a estrada que separa o município de Baía Formosa da BR-101 ainda era de carroçal e só veio a ser asfaltada durante a década de 1990.
Cardoso Júnior coleciona vários títulos em sua carreira. Dentre eles estão o de Campeão Cearense nas categorias Mirim, Open e recentemente na categoria Master.
Atualmente, ele é o melhor cearense no rankin brasileiro da categoria Master com grandes possibilidades de representar o Brasil no mundial dessa categoria agora no mês de agosto.
Pioneirismo
Durante os dias em que estive no município potiguar de Baía Formosa tive a oportunidade de conversar com Ronaldo Barreto, a lenda do surf potiguar que foi, junto com seu conterrâneo Felipe Dantas, os primeiros a surfar as ondas do Pontal.
Segundo Ronaldo, no início da década de 1970 o surf em Baía Formosa era só na Praia do Mar Aberto. A cerca de quinhentos metros do Pontal, ficava uma praia que todos percebiam que rolava altas ondas, mas ninguém tinha coragem de surfá-las. Era o Pontal, lugar temido pelos pescadores pelo risco que suas pedras representavam às embarcações e que também acreditava-se ser local infestado de tubarões.
Ele nos conta que um certo dia, lá pelos idos de 1974, vendo aquelas ondas quebrarem perfeitas sem ninguém para surfá-las, ele e o amigo Felipe Dantas resolveram desafiar todos os mitos e lendas e surfaram pela primeira vez as ondas do Pontal.
“Na hora eu pensei: ‘seja o que Deus quiser’ e entrei no mar mesmo sentindo um pouco de medo”, relatou Ronaldo com um olhar perdido no horizonte, como que se transportando ao passado.
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Ao Hotel e Pousada Chalemar
SAIBA MAIS
A alta temporada de surf no Ceará vai de meados de novembro até maio;
A baixa temporada vai de junho e vai até outubro.
Swell – Ondulação formada por tempestades em alto mar. As ondas formadas por ondulações de swell são as preferidas pelos surfistas, pois, formam as maiores ondas. Também é popularmente conhecido como ressaca do mar.
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